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    Glossário

    Acreditação Hospitalar: Processo de avaliação externa que certifica que uma instituição de saúde atende a padrões específicos de qualidade e segurança.

    Adesão ao Tratamento: Grau em que os pacientes seguem as recomendações dos profissionais de saúde para tratamentos e terapias prescritas.


    Auditoria Clínica: Revisão sistemática dos cuidados clínicos, comparando-os com critérios explícitos e implementando mudanças quando necessário.


    Barreiras de Segurança: Mecanismos, procedimentos ou práticas implementadas para prevenir erros e garantir que, se ocorrerem, não resultem em danos ao paciente. Exemplos incluem listas de verificação cirúrgicas e duplo cheque na administração de medicamentos.


    Big Data em Saúde: Conjunto de dados massivos gerados a partir de diversas fontes, usados para análises e tomadas de decisão na saúde.


    Práticas Baseadas em Evidências: Aplicação de resultados de pesquisas clínicas e recomendações de diretrizes em práticas de cuidados de saúde para garantir que os pacientes recebam tratamentos comprovadamente eficazes. A prática baseada em evidências é um componente-chave da qualidade dos cuidados de saúde.


    Causa Raiz: Refere-se à origem ou fator principal que leva à ocorrência de um evento adverso ou problema. A análise de causa raiz (ACR) é uma metodologia utilizada para identificar as falhas subjacentes em sistemas e processos que contribuíram para o erro, com o objetivo de implementar soluções que previnam a recorrência de incidentes semelhantes. Essa análise é fundamental para a melhoria contínua da qualidade e segurança do paciente, pois permite uma compreensão aprofundada das causas dos problemas, indo além das falhas imediatas ou superficiais.


    Cibersegurança na Saúde: Medidas de proteção de sistemas de informação de saúde contra acessos não autorizados, ataques e danos.


    Comunicação Efetiva: Práticas de comunicação clara e estruturada entre profissionais de saúde, pacientes e familiares, para garantir que informações críticas, como planos de tratamento e instruções de cuidado, sejam compreendidas e seguidas corretamente.


    Continuidade do Cuidado: Garantia de que os pacientes recebam cuidados de saúde ininterruptos e coordenados em todos os níveis de atendimento, especialmente durante transições como alta hospitalar, transferência entre unidades, ou mudança de um serviço para outro. A continuidade do cuidado é essencial para a segurança do paciente e a eficácia dos tratamentos.


    Cultura de Segurança do Paciente: Conjunto de valores, atitudes, percepções e padrões de comportamento que determinam o compromisso e a capacidade de uma organização em gerenciar a segurança do paciente.


    Engajamento do Paciente: Envolvimento ativo dos pacientes em seu próprio cuidado, incluindo a participação na tomada de decisões, adesão ao tratamento e feedback sobre o atendimento recebido. O engajamento do paciente é fundamental para melhorar os resultados de saúde e a satisfação do paciente.


    Gestão de Riscos: Processos para identificar, avaliar e priorizar riscos e aplicar recursos para minimizar, monitorar e controlar a probabilidade ou impacto de eventos adversos.


    Indicadores de Qualidade: Medidas que refletem o desempenho das funções ou processos de cuidados de saúde.


    Indicadores de Segurança do Paciente: Medidas específicas utilizadas para monitorar e avaliar aspectos da segurança do paciente em uma organização de saúde. Esses indicadores ajudam a identificar áreas de risco, avaliar a eficácia das intervenções e promover a melhoria contínua.


    Inteligência Artificial (IA) na Saúde: Aplicação de algoritmos e softwares para analisar complexos dados médicos, apoiando diagnósticos, prognósticos e tratamentos.


    Interoperabilidade: Capacidade dos sistemas de informação e dispositivos de saúde se comunicarem e trocarem dados de maneira eficaz e segura.


    Intervenções de Alta Confiabilidade: Práticas baseadas em evidências que são altamente eficazes na prevenção de eventos adversos e falhas nos cuidados de saúde, como o uso de listas de verificação, barreiras de segurança múltiplas e treinamentos regulares da equipe.


    Notificação de Incidentes: Processo de comunicação de eventos que representam riscos ou causaram danos aos pacientes, usados para melhorar a segurança.


    Plataformas de Gestão de Saúde: Sistemas digitais que permitem o gerenciamento integrado de dados de saúde de pacientes, facilitando a coordenação do cuidado, a comunicação entre profissionais de saúde e o acompanhamento do histórico médico.


    Plataformas de Segunda Opinião Médica: Serviços digitais que permitem aos pacientes buscarem uma segunda opinião sobre diagnósticos ou tratamentos, conectando-os a especialistas de diferentes áreas.


    Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP): Sistema digitalizado que armazena as informações de saúde dos pacientes, facilitando o acesso e a troca de informações entre profissionais de saúde.


    Protocolos Clínicos: Conjuntos de regras e orientações que estabelecem procedimentos detalhados para o manejo de pacientes com condições específicas.


    Saúde Móvel (mHealth): Uso de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, para apoiar a prática médica e os cuidados de saúde pública. Estes dispositivos móveis auxiliam na gestão da saúde pessoal, como rastreamento de atividades físicas, monitoramento de glicose, lembretes de medicação, entre outros.


    Sistema de Apoio à Decisão Clínica (CDSS): Ferramentas digitais que ajudam os profissionais de saúde a tomar decisões clínicas informadas, oferecendo recomendações baseadas em evidências, alertas sobre potenciais interações medicamentosas, e sugestões de diagnóstico ou tratamento com base em dados do paciente.


    Teleconsulta: Serviço de consulta médica ou com um profissional de saúde realizada a distância, utilizando tecnologias de comunicação, como videoconferência. Permite que os pacientes sejam atendidos sem a necessidade de deslocamento até uma unidade de saúde.


    Telediagnóstico/Telerradiologia: Interpretação de exames de imagem, como radiografias e tomografias, realizada a distância por radiologistas. As imagens são transmitidas eletronicamente para análise. 


    Teleducação em Saúde: Programas educativos realizados através de plataformas digitais, voltados tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde, com o objetivo de promover conhecimento sobre saúde, prevenção de doenças e manejo de condições específicas. 


    Telemonitoramento: Acompanhamento remoto dos parâmetros de saúde de um paciente, geralmente utilizando dispositivos que transmitem dados em tempo real para profissionais de saúde. Esses dados são transmitidos em tempo real ou em intervalos regulares para profissionais de saúde, permitindo intervenções precoces em caso de anormalidades. Comum no manejo de doenças crônicas. 


    Telepatologia: Serviço que permite o envio digital de imagens de lâminas ou outros exames patológicos para análise remota por especialistas. Facilita a segunda opinião médica e melhora a acessibilidade ao diagnóstico.


    Teleprescrição: Emissão de receitas médicas a distância após uma consulta virtual. As prescrições podem ser enviadas eletronicamente para farmácias ou diretamente ao paciente.


    Telerreabilitação: Uso de tecnologias digitais para oferecer serviços de reabilitação a distância, como fisioterapia e terapia ocupacional. Pode incluir exercícios guiados por vídeo, monitoramento de progresso e feedback remoto.


    Telessaúde: Uso de tecnologias de informação e comunicação para prestar serviços de saúde a distância.


    Teletriagem: Avaliação preliminar a distância de sintomas ou condições de saúde para determinar a urgência e o tipo de atendimento necessário. Utiliza ferramentas digitais, como chatbots ou videochamadas. 


    TeleUTI (Unidade de Terapia Intensiva Remota): Monitoramento remoto de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), utilizando tecnologias de comunicação para conectar médicos e enfermeiros especializados em UTI com unidades de saúde localizadas em áreas remotas ou com menor capacidade técnica. Isso permite suporte contínuo e especializado no manejo de pacientes críticos.


    Wearables na Saúde: Dispositivos vestíveis que monitoram parâmetros de saúde e atividade física, integrando dados em sistemas de saúde.

    site do Governo de São Paulo